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sexta-feira, 6 de maio de 2011

CSN ACELERADA EM MINAS.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) decidiu acelerar o projeto para construção em Minas Gerais de uma usina de aços longos (ferros para construção civil e fio-máquina para arames) investimento previsto num pacote de recursos de R$15 bilhões a ser destinado ao estado. Além da primeira siderúrgica do grupo em Minas, a cifra contempla uma fábrica de cimento em Arcos, no Centro-Oeste mineiro confirmou, ontem, o diretor-executivo de relações com investidores da companhia, Paulo Penido Pinto Marques. Ao divulgar resultados da CSN, no ano passado, o executivo disse que a usina de longos, uma das três unidades que a empresa anunciou no fim do ano passado, será o próximo empreendimento a sair do papel.
  
   Embora o lucro liquido da CSN, de R$ 2,516 bilhões, tenha caído o ano passado - a redução foi de 4% frente ao resultado de 2009 -,  o grupo divulgou receita liquida recorde de R$ 14,5 bilhões e números também históricos no segmento da mineração. A companhia faturou R$ 3,6 bilhões com o negócio, cerca de 84% a mais na comparação do exercício anterior, vendendo 25,3 milhões de toneladas da matéria prima. O bom desempenho é reflexo do conjunto de operações da Mina Casa de Pedra e da Namisa, da qual detém 60% do capital, ambas instaladas em congonhas, na Região Central de Minas.
  
   A CSN havia comunicado ao governo mineiro a intenção de aplicar R$ 9,5 bilhões em planos de expansão no estado, mas foi surpreendida pela crise financeira mundial e acabou se vendo forçada  a revisar as projeções. O novo valor é também reflexo da elevação dos custos dos projetos. Paulo Penido evitou detalhar o cronograma de instalação da usina de aços longos e deixou em aberto até mesmo a localização. A fábrica, de acordo com o executivo, será construída  na região de congonhas, com capacidade para produzir 500 mil toneladas por ano. "É o nosso proximo passo", disse. A empresa investiu R$3,6 bilhões em inversões neste ano.
  
   No fim do ano passado, o presidente da CSN, Benjamim Steinbrush, chegou a informar que a usina de aços longos seria instalada em São Brás do Suaçuí, distante de 29 quilômetros de congonhas, com investimento de US$ 400 milhões. Paulo Penido afirmou que o cronograma de implantação só será divulgado depois da conclusão do projeto e de iniciado o processo de licenciamento ambiental.

CRONOGRAMA:  A fábrica de cimento de Arcos terá capacidade para produzir 1 milhão de toneladas por ano e deverá levar de dois e meio a três anos para entrar em funcionamento. O cronograma não está fechado, segundo diretor executivo da CSN. A nova unidade ficará próxima às instalações que o grupo está prestes a inaugurar no município para fabricação de clíquer, matéria prima de cimento.
  
   Ainda em Minas, a siderúrgica está investindo na ampliação da produção da Mina Casa de Pedra da Namisa. As duas empresas deverão produzir 30 milhões de toneladas neste ano, 40 milhões de toneladas em 2012 e 53 milhões de toneladas em 2014. O grupo havia anunciado a contrução de uma fábrica de plcas de aço em congonhas, mas optou por rever o projeto, depois da turbulência na economia em 2008. Conduz, ao mesmo tempo, os planos para construir duas usinas de pelotização de ferro no município.
  
   Sobre o interesse da CSN nas ações da Usiminas, Paulo Penido rejeitou a intenção da companhia de elevar sua participação na siderúrgica mineira dos atuais 8,6%, conforme posição registrada no dia 21, para 10%. O executivo prefereriu, no entanto, não revelar estratégia para cumprir a meta nem informou se a empresa se a empresa estaria negociando a compra da parcela de ações que o Clube de Investimento dos Empregados da Usiminas teria posto a venda, "A Usiminas vai continuar sendo rival da CSN, mas existem muitas sinergias", afirmou.

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